Como identificar a atrofia vaginal?

Identificar a atrofia vaginal

A atrofia vaginal é uma condição que pode afetar muitas mulheres, especialmente após a menopausa, mas ainda é um tema pouco discutido. Essa condição ocorre quando os tecidos da vagina ficam mais finos, secos e menos elásticos devido à queda nos níveis de estrogênio. 

Além de causar desconforto, a atrofia vaginal pode impactar significativamente a qualidade de vida de uma mulher, afetando sua saúde sexual e bem-estar geral. Saber identificar os sintomas dessa condição é o primeiro passo para buscar tratamentos adequados e melhorar o quadro.

Muitas vezes, as mulheres demoram para procurar ajuda por não estarem cientes de que seus sintomas podem estar relacionados à atrofia vaginal. Elas podem associar as mudanças que ocorrem em seus corpos ao envelhecimento natural ou à menopausa, sem perceber que há tratamentos disponíveis que podem aliviar esses desconfortos. 

A boa notícia é que, hoje, contamos com uma série de opções terapêuticas eficazes, como o laser íntimo de CO2 fracionado, que pode trazer grandes benefícios.

Neste artigo que preparei abaixo, vou explicar como identificar a atrofia vaginal, abordando suas causas, principais sintomas e opções de tratamento. Se você notar alguns dos sinais descritos aqui, é importante agendar uma consulta para obter um diagnóstico preciso e iniciar o tratamento adequado.

O que causa a atrofia vaginal?

A atrofia vaginal ocorre principalmente devido à queda dos níveis de estrogênio no corpo. O estrogênio é um hormônio essencial para manter a saúde dos tecidos vaginais, promovendo a lubrificação e a elasticidade da vagina. 

Quando os níveis desse hormônio diminuem, especialmente após a menopausa, os tecidos vaginais começam a se tornar mais finos, secos e propensos a irritações. Essa condição é comum, afetando cerca de 50% das mulheres após a menopausa, de acordo com estudos publicados no Journal of Menopausal Medicine.

Além da menopausa, outras causas podem desencadear a atrofia vaginal, como a amamentação, o uso de certos medicamentos (incluindo tratamentos hormonais para câncer de mama), e condições como a insuficiência ovariana prematura. 

Mulheres que passaram por histerectomia, quimioterapia ou radioterapia também podem apresentar uma queda nos níveis de estrogênio, levando ao desenvolvimento da atrofia vaginal.

O impacto hormonal pode variar de mulher para mulher, mas é importante reconhecer que a atrofia vaginal não afeta apenas mulheres mais velhas. Mulheres em idade fértil também podem experimentar essa condição devido a mudanças hormonais temporárias ou crônicas. Por isso, ao identificar qualquer alteração na região íntima, é essencial procurar orientação médica.

Sintomas da atrofia vaginal

Os sintomas da atrofia vaginal podem variar de leves a severos, dependendo do estágio e da gravidade da condição. O sintoma mais comum é a secura vaginal, que ocorre devido à redução da produção natural de lubrificação. 

Essa secura pode causar desconforto constante e ser agravada durante atividades como a relação sexual, levando à dor (dispareunia). Essa dor durante o sexo pode afetar significativamente a vida íntima e a autoestima da mulher, levando à diminuição do desejo sexual.

Outro sintoma característico da atrofia vaginal é a coceira ou irritação na região íntima. Isso acontece porque os tecidos vaginais se tornam mais finos e frágeis, ficando mais suscetíveis a pequenas lesões e infecções. 

Muitas mulheres também relatam uma sensação de queimação ou ardência ao urinar, o que pode ser confundido com uma infecção urinária. No entanto, esses sintomas muitas vezes estão diretamente relacionados à atrofia vaginal.

Além disso, algumas mulheres podem perceber que estão mais propensas a infecções vaginais recorrentes. Isso ocorre porque a diminuição do estrogênio altera o pH vaginal, tornando a região mais vulnerável ao crescimento de bactérias e fungos. Reconhecer esses sinais precocemente e buscar tratamento é essencial para evitar que a condição se agrave.

Tratamentos disponíveis para a atrofia vaginal

Felizmente, existem várias opções de tratamento para a atrofia vaginal, e o tratamento escolhido vai depender da gravidade dos sintomas e das necessidades individuais de cada paciente. 

O tratamento mais tradicional envolve o uso de terapias hormonais, como cremes de estrogênio, comprimidos ou anéis vaginais, que ajudam a restaurar os níveis de estrogênio localmente. Esses tratamentos costumam ser eficazes para a maioria das mulheres, ajudando a aliviar os sintomas de secura, coceira e dor.

No entanto, algumas mulheres podem preferir alternativas não hormonais, especialmente aquelas que têm contraindicações para o uso de estrogênio, como mulheres que tiveram câncer de mama. 

Nesses casos, lubrificantes e hidratantes vaginais podem ser usados regularmente para aliviar a secura e o desconforto. Essas opções não oferecem os mesmos benefícios de longo prazo que os tratamentos hormonais, mas podem ser eficazes para aliviar os sintomas temporariamente.

Uma alternativa inovadora e promissora é o uso do laser íntimo de CO2 fracionado. Esse tratamento não hormonal promove a regeneração dos tecidos vaginais por meio do estímulo da produção de colágeno e o aumento da vascularização local. 

O laser age de forma segura e eficaz, restaurando a elasticidade e lubrificação natural da vagina. Estudos, como o publicado no International Urogynecology Journal, mostram que o laser íntimo de CO2 é uma excelente opção para mulheres que buscam um tratamento minimamente invasivo e com resultados duradouros para a atrofia vaginal.

Benefícios do laser íntimo de CO2 fracionado

O laser íntimo de CO2 fracionado é uma das opções mais avançadas e eficazes no tratamento da atrofia vaginal. Esse tratamento utiliza pulsos de laser para estimular a produção de colágeno na mucosa vaginal, promovendo a regeneração dos tecidos. 

Um dos grandes benefícios desse tratamento é que ele é minimamente invasivo, sem a necessidade de anestesia geral ou longos períodos de recuperação.

Além de melhorar a lubrificação vaginal e a elasticidade dos tecidos, o laser também reduz significativamente os sintomas de secura, coceira e dor durante a relação sexual. 

Os resultados geralmente são visíveis após a primeira sessão, e o tratamento completo pode requerer de três a cinco sessões, dependendo das necessidades individuais da paciente. 

Outro ponto positivo é que o tratamento com laser íntimo de CO2 é uma excelente alternativa para mulheres que não podem ou não desejam utilizar terapias hormonais. 

Mulheres que passaram por câncer de mama, por exemplo, podem se beneficiar dessa opção segura e eficaz, restaurando sua qualidade de vida sem os riscos associados aos hormônios.

Leia também::: Fissura vaginal: como tratar essa condição que afeta tantas mulheres?

Não sofra com a atrofia vaginal

Identificar a atrofia vaginal é o primeiro passo para buscar alívio e melhorar sua qualidade de vida. Se você tem experimentado sintomas como secura, coceira, dor durante a relação sexual ou irritações recorrentes, pode ser que esteja lidando com essa condição. 

Felizmente, há diversos tratamentos disponíveis, incluindo opções hormonais e não hormonais, como o laser íntimo de CO2 fracionado, que pode trazer resultados rápidos e eficazes.

Se você percebeu algum dos sintomas mencionados, agende uma consulta pelo botão abaixo para receber uma avaliação personalizada e discutir as melhores opções de tratamento para o seu caso. 

Siga-me nas redes

Onde Estamos

Av. Doutor Luiz Migliano, 1986 Cj. 1216 – Morumbi - Vila Andrade Cep: 05711-001 – São Paulo/SP.

(11) 3501-1917

(11) 3807-2836

(11) 98899-5222

Responsável Técnico

Dra. Tânia Gewehr Ginecolgista e Obstetra CRM/SP – 108780 RQE – 43177.

Este site segue as normas de ética médica e de publicidade médica do Conselho Federal de Medicina

Copyright © 2023 Dra. Tânia Gewehr – Todos os Direitos Reservados. Produzido por Follow You MKT

Clique aqui!
Das 8:00 às 18:00 horas!
Olá! Por aqui nós agendamos consultas e a realização de procedimentos, além de exames de ultrassom!